ARQUIVO 2012

ATRAÇÕES ARTÍSTICAS PARA 2012



Maracatu Nação Acorte de Ayrá


Maracatu Nação Acorte de Ayrá
Data da fundação: 13/06/2009
A Nação do Maracatu Acorte de Ayrá foi fundado em 2009 por  Everaldo Geraldo de Melo-Pai Elias de Airá, a partir da necessidade do resgate histórico  das manifestações culturais ligadas aos terreiros de Maceió, que depois do “quebra” migraram para outros estados. O grupo possui 40 integrantes, e ensaia aos sabados na sede do grupo na rua Olavo Bilac, 50 – Lot. São José (Grota do Arroz), Cruz das Almas, 57038-040, Maceió - Alagoas.


Coletivo AfroCaeté


Coletivo AfroCaeté
O Coletivo AfroCaeté foi formado em fevereiro de 2009 por iniciativa de um grupo de amigos de diversas formações e idades com a finalidade de pesquisar, produzir e difundir cultura tradicional e afro-indígena nordestina, em especial a alagoana. O Coletivo AfroCaeté ensaia todos os domingos, às 14h, na sede do grupo, que funciona numa antiga residência transformada em barracão, na Rua Barão de Jaraguá, 381, no histórico bairro do Jaraguá.



Maracatu Baque Alagoano

Maracatu Baque Alagoano
O Maracatu Baque Alagoano nasceu em março de 2007, na cidade de Maceió, com o interesse de fazer ressurgir o maracatu em Alagoas. Ritmo que, comprovadamente, teve seu nascedouro também em nosso Estado, tendo sido silenciado após o advento do “Quebra de 1912”, também conhecido como o “Quebra de Xangô”. O Maracatu Baque Alagoano conta, atualmente, com cerca de 90 membros e realiza duas oficinas anuais de Maracatu, dando oportunidade, ao final das oficinas, para que os participantes ingressem no Grupo e possam contribuir com o desenvolvimento e fortalecimento da cultura de nosso estado. Ensaiam aos sábados na praça Marcílio Dias.






 Maracatu Raiz da Tradição


Maracatu Raiz da Tradição
Fundado em 2008, atualmente possui sua sede no por trás do terminal do Eustáquio Gomes. Mãe Vera é coordenadora e cantora do Maracatu e desde a infância é praticante da religiosidade Afro. O Maracatu possui 20 integrantes sendo 6 percussionistas. Está sempre presente nas atividades de expressões negras em Alagoas.

 Maracatu Axé Zumbi


Maracatu Axé Zumbi
Fundado em outubro de 1981 no grupo escolar Dom Adelmo Machado. Apesar das dificuldades o grupo conta hoje com oito folguedos que vão do Maracatu a Taieira. Já viajou por quase todo o estado de Alagoas e diversos estados do País. Atualmente desenvolvem suas atividades no bairro no vergel do lago. A coordenação é de Mestre Geraldo.


Airê Iorubá


Airê Iorubá
(Brincadeira da ética africana)
Grupo percussivo do Núcleo Cultural da Zona Sul – Vergel do Lago
Iniciou suas atividades em 2009 na execução do PRONASCE para favorecer jovens e adolescentes retirando das drogas e das ruas. Realizam os ensaios as terças e quintas na sede da Escola de Samba Girassol e conta com 15 ritmistas.
Resp. José Carlos.

Projeto INAÊ


Projeto INAÊ
O Projeto INAÊ é um projeto social sediado no GUESB (Grupo União Espírita Santa Bárbara), situado na Rua S.Pedro nº 10, Vilage Campestre II, Cidade Universitária, Maceió-AL. O GUESB como casa religiosa extrapolou os limites da caridade espiritual e enveredou pelos caminhos da cidadania e inclusão social. O Projeto INAÊ através de algumas de suas oficinas, tais como: Dança africana dos Orixás, dança afro-primitiva, capoeira e maculelê, proporciona aos participantes uma satisfação pessoal muito grande, pois, permite-lhes apresentarem-se publicamente e mostrarem todo o valor e talento que possuem.
O Projeto INAÊ promove passeios culturais e sociais na intenção de ilustrar e encaminhar os seus participantes a melhores condições de vida, cultura e sociabilidade a fim de que seus futuros sejam mais promissores.


Boi Xique Xique


Boi Xique Xique
Fundado em 17 de Agosto de 2010, grupo faz parte da SOCIEDADE CULTURAL XIQUE XIQUE do bairro Jacintinho, Maceió-AL. Participou em 2011 do 19º Festival de Bumba meu Boi de Maceió competindo no Grupo “B” foi Premiado com o 3º Lugar Garantindo o Direito de Integrar o recém criado grupo Especial de bumba meu boi de Maceió em 2012. O grupo conta com 57 componentes entre Ritmistas, Dançarinos, Vaqueiro, Condutores, Cantores. Coordenador: Anderson dos SantosVice Coordenador: Jamerson.

 Boi Alegria - Zona Sul
Boi Alegria
Boi associado ao Núcleo Cultural da Zona Sul – Vergel do Lago
O grupo artístico do Boi Alegria nasceu em 13 de março de 2007. Atualmente sua sede é no G.R.E.S Girassol, e é coordenado por João, Ana e José Carlos.



Malungos do Ilê
Afoxé Odô Iyá


Afoxé Odô Iyá
O “Quilombo vivo” da Ponta da Terra, como qualificou o sacerdote, foi mais além e, em 2005, passou a ser o primeiro Ponto de Cultura em uma casa de axé do país,  ligado ao Ministério da Cultura. As atividades oferecidas, que começaram com a capoeira, maculelê e com a criação do Afoxé Odoyá – que mistura dança, percussão e cânticos, puderam então se estender a serviços de saúde gratuitos e chegaram a compor uma verdadeira rede de educação paralela. As iniciativas da Casa de Iemanjá, coordenadas por um núcleo de educadores, complementam a formação dos jovens da Ponta da Terra, Pajuçara e Vila dos Pescadores.


Afoxé Oju Omim Omorewá
Afoxé Oju Omim Omorewá
“Olhos D”água das Filhas da Beleza”
O grupo nasceu em 18 de dezembro de 2003 com o propósito de difundir a musicalidade e a cultura AfroAlagoana.

Guerreiro Vencedor Alagoano - Mestre Juvenal


Guerreiro Vencedor Alagoano – Mestre Juvenal
Data de fundação: 1985
Histórico: O grupo foi criado pelo Mestre José Tenório, que entusiasmado com o grupo de Guerreiro do Mestre Artur, em Pilar, resolveu fundar seu próprio guerreiro. Quando se afastou do grupo o mestre passou a ser o Mestre Juvenal Leonardo Jordão.
Atualmente o Mestre Juvenal Leonardo repassa o seu conhecimento aos alunos de escolas públicas e o grupo apresenta-se durante o ano inteiro, sendo o período do Natal a época em que as atividades são mais intensas. É constituído por 22 integrantes, com idade entre 11 e 75 anos, e ensaiam aos sábados em frente a Guarda Municipal no Vergel do Lago.




Vibrações


Vibrações
Vibrações é uma banda nascida no ano de 1998 na cidade de Maceió-AL marcada pela sua irreverência no cenário musical alagoano. Com influências diversas, unindo o hibridismo musical brasileiro, especificamente o nordestino, com o reggae original jamaicano, trazendo em sua bagagem a autenticidade na estrutura rítmica contagiante dos batuques afro-brasileiros e indígenas. Com letras de cunho social, mescladas com o apelo urgente pela não-violência, baseada na paz, no amor e na justiça para com os desfavorecidos.


Hip Hop Posse Guerreiros Quilombolas
Hip Hop Guerreiros Quilombolas
A Associação Guerreiros Quilombolas foi criada em Agosto de 2005, veio à idéia de unir forças para organizar e divulgar o Hip Hop como instrumento social em Alagoas para o Brasil, que até então não tinha “voz ativa” e era muito discriminado. A Associação representou o hip hop em cenários alagoanos e nordestinos, projetos e eventos criados pela mesma ou por convite.


Orquestra de Tambores de Alagoas


Orquestra de Tambores de Alagoas
Desde 1989, o músico, artesão e coordenador da orquestra, Wilson Santos, vem pesquisando os ritmos afro-brasileiros. Porém, nos últimos  anos, passou a direcionar suas pesquisas para a influência destes ritmos nas manifestações folclóricas nordestinas. Dentro desse contexto surgiu a Orquestra de Tambores de Alagoas, em novembro de 2004, a partir da união de percussionistas experientes e alunos das oficinas de percussão e confecção de instrumentos ministradas por Wilson Santos.Os instrumentos utilizados nas apresentações são confeccionados artesanalmente pelos próprios integrantes do grupo.



Escola de Samba Girassol


Escola da Samba Girassol
Data da fundação: 23/01/1983
De uma charanga de time de futebol que só tocava samba, nasceu o Grupo Girassol. Participando de um programa de televisão, o grupo foi premiado, motivando assim a criação da Escola de Samba Girassol. Seu 1º presidente foi Edilson M. dos Santos.
O grêmio recreativo, que já foi bicampeão do carnaval alagoano, ficou parado por dois anos sem desfilar, retornando no Carnaval de 2009.
Possui  600 participantes e ensaia às Terças e Quartas na rua da comunidade. Conj. Mutirão dos Pescadores, s/nº (por trás da Guarda Municipal), Vergel do Lago, 57015-000


Jurandir Bozo


Jurandir Bozo
O artista popular Jurandir Bozo surgiu nas paragens do sertão no baixo São Francisco onde banhado pelas águas doces da cidade de Pão de Açúcar se encantou desde menino pela cultura popular, e assim, veio trilhando seu caminho a mais de quinze anos de luta e paixão pela música popular alagoana.
Em sua trajetória, a proximidade com os ritmos populares vem como característica maior de uma história que a cada dia se consolida com espetáculos que difundem essas manifestações culturais, mas de forma emocionante, divertida e envolvente, levando o nome do seu Estado e de sua cidade por onde quer que vá. - Além de músico, arranjador é produtor cultural, - Dirigiu vários espetáculos de música e teatro. - Trabalhou como professor em escolas e ongs , levando a seus alunos os saberes das culturas populares enquanto contador de estórias, ator e diretor de teatro de rua. - Poeta, improvisador de emboladas, cantador e percursionista, ator e diretor, o artista mostra a sua versatilidade em diversas áreas da cultura popular e da arte contemporânea.



Wilma Araujo


Wilma Araujo
Alagoana de Arapiraca, Wilma Araújo canta desde pequena.  Profissionalmente, sua carreira começou em 1993 participando de festivais. Desde 1996, faz parte do Banco de Talentos, em São Paulo, seleção realizada entre cantores que trabalham em bancos.
Wilma foi convidada para participar de todas as edições:
1996 (Memorial da América Latina), 1998 (Tom Brasil), 2000 (Tom Brasil), 2002 (Tom Brasil) e 2004, 2006, 2007, 2008 e 2009 no Citibank Hall. Em cada apresentação, a artista tem uma canção gravada de compositores alagoanos e outros nacionalmente conhecidos. Algumas inéditas, outras regravações. Em 1998, gravou o cd “Princípios”, dividindo o disco com Zé Beto Correa e Bartholomeu Mendonça. Sete anos depois lançou o cd solo “Beleza Delicadeza” no recém inaugurado Teatro Gustavo Leite (Centro de Convenções) – tiragem de 3000 cds, todos vendidos numa noite inesquecível, segundo Wilma. Aliás, esteve também na própria inauguração do Teatro. Na verdade, a artista é figura marcante em todos os teatros de Maceió.
 Eclética, Wilma já gravou compositores alagoanos e também ídolos como Chico Buarque, Djavan, Tavito, Ivan Lins, entre outros. Fez aberturas de shows para artistas nacionalmente consagrados.O fato é que Wilma canta e, sobretudo, interpreta, passeando pelos mais diversos ritmos: Bossa Nova, MPB, Forró Pé-de-Serra, Ciranda, Frevo, Valsa, Choro e Samba.


 Igbonam Rocha

Igbonan Rocha
Nascido em Salvador, mas, morando em Maceió a mais de 20 anos, este baiano de sorriso farto e voz singular, escolheu as Alagoas como “a terra que quero viver pra sempre!”
Ainda em Salvador, final dos anos 70 início dos 80, Igbonan iniciou sua carreira musical, cantando pela primeira vez numa creperia chamada “Croques e Crepes” na Barra a convite do cantor Netinho que iniciava sua carreira como intérprete de MPB. Ali, foi contaminado pelo vírus do palco, das luzes e da noite e não conseguiu mais se curar.
Show Coisa de Nêgo, Neste mergulho no universo da música negra brasileira, o cantor resgatou pérolas de Zé Keti, Dona Yvone Lara, Assis Valente, Geraldo Pereira, Wilson Batista além de Gilberto Gil, Milton Nascimento, Roque Ferreira, Seu Jorge e Max de Castro. 




Mariene de Castro - Bahia

Mariene de Castro
Desde pequena a sambista baiana Mariene Bezerra de Castro (12 de maio de 1978) queria ser bailarina. Começou a estudar balé aos cinco anos de idade. Seu contato com a música veio do ambiente familiar. "Na minha casa todo mundo cantava ou tocava algum instrumento", conta. Aos doze anos, Mariene quis aprender a tocar violão e pediu a sua mãe para ser matriculada numa aula de violão. Porém, quando chegou à escola, se interessou também pelas aulas de canto. E foi lá que ela descobriu que possui um timbre de voz muito raro, o contralto. Sua mãe não tinha dinheiro o suficiente para pagar os dois cursos, o de violão e o de canto, e o professor de canto acabou convencendo-as para que ela fizesse apenas o de canto.






PROGRAMAÇÃO DA CELEBRAÇÃO DA MEMÓRIA DO QUEBRA


Dia 01 de fevereiro

Cortejo
14h – Concentração na Praça D. Pedro II  (Praça da Assembleia), no Centro
15h - Saída percorrendo a Rua do Sol até a Praça Marechal Floriano Peixoto (Praça dos Martírios), no Centro
Participantes:

Federações e Comunidades Terreiros de Alagoas
Coletivo AfroCaeté
Boi Alegria (Zona Sul)
Boi Xique-xique
Maracatu Axé Zumbi
Baque Alagoano 
Afoxé Odo Iyá
Airê Iorubá
Projeto INAÊ

Escola de Samba Girassol Maracatu Nação Acorte de Airá

Praça/palco
17:30h - Assinatura, pelo Governador do Estado Teotônio Vilela Filho, do Ato de pedido oficial de perdão do Governo de Alagoas às comunidades terreiros e a todo o povo de Alagoas


18h - Hip hop - Guerreiros Quilombolas
19h – Afoxé Oju Omim Omorewá

Palco
20h – Wilma Araújo “70 anos de Clara Nunes”
21h- Igbonan Rocha em “Coisa de Nêgo”, com participação especial da Escola de Samba Girassol
22h- Orquestra de Tambores
23h- Vibrações

Dia 02 de fevereiro

Praça
17h- Banda afro Gifá Lomin
17:30h– Malungos do Ilê             
18h- Maracatu Raiz da Tradição
18:30h- Projeto INAÊ
19h - Guerreiro Vencedor Alagoano (Mestre Juvenal)     

Palco
19:30h-Afoxé Odo Iyá
20:30h- Jurandir Bozo com o show “Pros pés”, com participação dos grupos de coco de roda “Xique-xique”, do Jacintinho e “Pau-de-arara”, da Pitanguinha
21:30h- Mariene de Castro (BA) 



A CENOGRAFIA NA PRAÇA


Cenografar Xangô Rezado Alto em um espaço público como a Praça dos Martírios, pede uma preocupação com o dialogo e circulação de ideias com o que já encontramos no espaço da praça e os transeuntes que ali passam diariamente, pois estamos rememorando o papel significativo de construção simbólica dos processos identitários da nossa sociedade.
Redimensionar a praça onde concomitantemente habita o obelisco do Marechal Floriano, escultoricamente teremos os Orixás – divindades Iorubás cultuadas nos candomblés, Xangôs, Batuques e Umbandas, isto é, nas religiões de matriz africana no Brasil e imprescindíveis para o Povo do Axé alagoano, pois são antigos reis e heróis divinizados e representantes das forças da Natureza – os “santos’.


Fomos ver a praça, percebê-la, apreendê-la, aprendê-la contextualizada com os Orixás nos seus espaços cênicos para os momentos religiosos, artísticos, culturais e políticos que devem transcorrer durante o evento Xangô Rezado Alto.

Tudo como num grito de uma religião que pode dizer seu nome com dignidade: “sou do axé! – Não somente tornando visíveis os Orixás e seus significados, mas, também, dando oportunidade aos sujeitos sociais que atuarem naquele espaço de interagir.

Fizemos um museu na praça com o papel fundamental no processo comunicativo de seus conteúdos simplementados e voltados para os atores sociais, funcionando como uma “ativação” nas mentes dos que por ali atuarem.

Assim a cenografia foi composta de cinco movimentos: o primeiro é o aéreo, onde temos uma serie de Lanternas, nas cores de cada dos vinte orixás que darão a sensação da importância da cor nas religiões de culto aos Orixás; o segundo movimento está a fonte, que agrega os Orixás associados a água – Iemanjá, Oxum, Oxumarê, Nanã etc.; no terceiro o museu de rua – uma alameda com esculturas representando os Orixás e dados significativos que estes representam; no quarto, temos os objetos dos Orixás compondo cercados nos jardins da praça: Obaluaiê: xaxará, Omulu: lança, Nanã: ibiri; Iemanjá: abebê; Iansã: euruquerê; Oxalá: paxorô, espada, pilão; Oxumarê: cobra; Oxossi: arco de flecha etc.; e no quinto movimento, temos o palco concebido a partir das cores de Xangô, que é o Orixá da grande homenageada Tia Marcelina.

Assim construimos uma cenografia enquanto discurso social, ativando os papeis dos atores sociais nela envolvidos. É um espaço onde o visitante se move “dentro” e ao “redor’ das obras com liberdade.

José Acioli Filho
(Cenógrafo e Artista Visual)





A CENOGRAFIA NA PRAÇA



O cortejo que percorrerá a famosa Rua do Sol, no centro de Maceió, no dia 01 de fevereiro, saindo da Praça D. Pedro II (da Assembleia) até a Praça Mal. Floriano Peixoto (dos Martírios) fará duas deferências: uma em frente à Igreja do Rosário e outra ao prédio do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas (IHGAL). Entenda a importância destes dois pontos, que foram fundamentais para escolha do trajeto do cortejo, nos textos de Rachel Rocha:

Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos
Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, inicialmente uma capela, foi edificada por iniciativa dos negros em 1820. Defronte a ela, foi colocado um grande cruzeiro, em madeira, que foi removido depois da abertura da rua do Sol até a praça dos Martírios. Em 1836, foi reconstruída já com o estatuto de igreja e em 1864 teve sua construção reforçada.
No final do século XIX e início do século XX, diante desta Igreja, cortejos de maracatus alagoanos vinham até a porta do templo para prestar homenagem a Nossa Senhora. A Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos é monumento cuja memória evoca nossas populações negras, seu trabalho e sua devoção e participa do roteiro das comemorações ao Centenário do Quebra dos Terreiros de Alagoas.

Coleção Perseverança
Coleção Perseverança reúne peças e artefatos religiosos dos terreiros de candomblé existentes em Maceió no ano de 1912, quando forte perseguição foi organizada contra essas casas religiosas na capital e no interior do Estado, promovendo a destruição dos templos, a perseguição de lideranças religiosas e de filhos de santo e a queima, em praça pública, de imagens e paramentos sagrados.
As peças que compõem a referida Coleção são as que escaparam ao fogo à época e foram recolhidas pelos pesquisadores Abelardo Duarte e Théo Brandão junto à Sociedade Perseverança e Auxílio dos Empregados do Comércio de Maceió, onde ficaram guardadas durante décadas,compondo hoje o acervo do IHGAL.A Coleção Perseverança é um importante documento da cultura negra alagoana e brasileira e integra o roteiro das comemorações ao centenário do Quebra dos Terreiros de Alagoas.



CONSTRUINDO A CENOGRAFIA


















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