A noite deste sábado foi de muito sucesso, para a Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL), em mais uma ação do projeto Xangô Rezado Alto quando promoveu o lançamento da Cartilha da Gira da Tradição, uma pesquisa sobre os saberes tradicionais utilizados e reproduzidos, de acordo com o pertencimento às diferentes linhagens étnicas com as quais se identificam - Ioruba, Gêge, Nagô, Ketu, Angola entre outras e intercâmbio de saberes entre as diferentes linhagens religiosas; o vídeo Gira da Tradição, que ilustra o pensamento das pessoas que fazem a manutenção da memória e do desenvolvimento das casas religiosas de matriz africana em Maceió; e o número especial da Revista Graciliano, editado pela Imprensa Oficial, que tratará de diversos aspectos do "Quebra de 1912".
Além disso, foi apresentado o espetáculo “1912: Orações e Vozes”, da Cia. de Dança Maria Emília Clark, em que representou cem anos depois, os bailarinos contextualizam o estigma da intolerância religiosa aos Orixás, Voduns e Inquices; a história da rota da escravidão em Alagoas e suas repercussões na atualidade.
O espetáculo emocionou e arrancou aplausos da plateia de pé.
A noite teve como grande destaque a entrega da premiação do I Prêmio de Incentivo Cultural para Comunidades Terreiros, que premiou com R$ 6.000,00 (seis mil reais), cada, a dois projetos:
- Tambores de Minha Terra, da Associação Cultural Tambores de Alagoas, que tem a Orquestra de Tambores como um de seus projeto mais reconhecidos;
- Maracatu nas Escolas, da associação Hùnkpàmé Alàirá Izó, do já reconhecido Pai Elias de Airá.
A entrega dos prêmios foi feita pelo Reitor e vice-reitor da UNEAL, Jairo Campos e Clébio Araújo, respectivamente.
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